Mais uma localidade cuja sensação de negligência parece não ter fim. A situação das obras em frente ao Posto do Tininho, na Rua Genaro Faraco, se assemelham bastante à da rua do Hospital. Três meses após a enchente, o cenário se limita aos barrancos por toda a margem do Rio Preto e à morosidade pública no alargamento da Rua.
Os tratores e caminhões mantêm-se estacionados ao longo da Rua.
Pouco antes da entrada do Parque Vera Lúcia, o rastro do estrago da água ainda se faz presente nas inúmeras ribanceiras à borda do Rio, árvores derrubadas e nas construções vergonhosamente em desmoronamento.
Ao lado da antiga maçonaria, a garagem se esfacelando mistura-se a uma pilha de madeiras incineradas e detritos lançados no solo.
O caso é mais complicado poucos metros depois. O prédio está com a estrutura totalmente comprometida e tem como destino certo um desabamento a qualquer instante. Nada é feito.
Entre suas ruínas, há a visão exótica de um Palio prensado entre a terra e as colunas. É provável que permaneça "estacionado" lá para sempre e vire mais um patrimônio histórico de São José.
Mais a frente, no início da Estrada da Floresta, deparamo-nos com o constante problemas das encostas. A altura do barranco da Estrada até a beirada do Rio surpreende e a calçada, há muito tempo, deixou de existir.