quarta-feira, 20 de abril de 2011

Rua Genaro Faraco e Estrada da Floresta

Mais uma localidade cuja sensação de negligência parece não ter fim. A situação das obras em frente ao Posto do Tininho, na Rua Genaro Faraco, se assemelham bastante à da rua do Hospital. Três meses após a enchente, o cenário se limita aos barrancos por toda a margem do Rio Preto e à morosidade pública no alargamento da Rua.




Os tratores e caminhões mantêm-se estacionados ao longo da Rua.





Pouco antes da entrada do Parque Vera Lúcia, o rastro do estrago da água ainda se faz presente nas inúmeras ribanceiras à borda do Rio, árvores derrubadas e nas construções vergonhosamente em desmoronamento.




Ao lado da antiga maçonaria, a garagem se esfacelando mistura-se a uma pilha de madeiras incineradas e detritos lançados no solo.




O caso é mais complicado poucos metros depois. O prédio está com a estrutura totalmente comprometida e tem como destino certo um desabamento a qualquer instante. Nada é feito.



Entre suas ruínas, há a visão exótica de um Palio prensado entre a terra e as colunas. É provável que permaneça "estacionado" lá para sempre e vire mais um patrimônio histórico de São José.


Mais a frente, no início da Estrada da Floresta, deparamo-nos com o constante problemas das encostas. A altura do barranco da Estrada até a beirada do Rio surpreende e a calçada, há muito tempo, deixou de existir.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Km 24 - Pinguela da Reta de Águas Claras

Enquanto uma famigerada pinguela agora está cumprindo o papel da Ponte Preta, moradores e trabalhadores da Reta de Águas Claras ainda não estão nada satisfeitos com a situação do trecho. Ao longo da lateral direita da Estrada Silveira da Motta, encontram-se casas destruídas e terrenos baldios acumulando entulho. O mato rapidamente espesta todo o local.



 
Próximo ao prédio da RAFAN, as ruínas de uma casa em que o que restou do telhado vai caindo aos pedaços. A areia arrastada do leito do Rio ocupa o lugar.





O ponto crítico evidentemente é o lastimável desapreço para com os moradores do outro lado do Rio, os quais ainda são obrigados a caminhar no meio do pasto a fim de atravessar até a outra margem. A antiga pinguela continua apodrecendo em completo abandono.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Km 25 - Estrada Silveira da Motta

Continuando o percurso pela Estrada Silveira da Motta, mais uma vez a visão dos vale-riopretanos que por lá passam é tomada pela impressão de que a enchente de três meses atrás aconteceu ontem. O que se presencia no Km 25 demonstra a clara morosidade reinante no Governo do Estado do Rio. Para o motorista vindo do Centro de São José, quem logo dá as cartas é o poste caído até hoje à beira da estrada, servindo de indício para o que encontrará adiante.


Muito semelhante à situação próxima à Ponte Branca (final do Km 26), defrontamo-nos a imensa cratera consumindo a lateral direita da Estrada. O tráfico continua em meia pista e a única solução apresentada não vai além das placas sinalizando desvio.



 E, pelo visto, foram necessárias placas com os pés fixados em cimento mesmo, pois os próprios cones permaneceram lá há tanto tempo que foram arremessados ao buraco, empilhando-se em meio aos detritos.




Ao analisar a quantidade de rochas e, principalmente, a maneira com que o asfalto da Estrada foi feito em pedaços, é possível perceber o grau de periculosidade também para os pedestres, os quais não dispõem de uma calçada decente no outro lado e estão sujeitos a acidentes por conta dos veículos em alta velocidade.



É lastimável o quanto a Estrada vem sofrendo com a erosão e, por consequência disto, prossegue cedendo seu asfalto.




Pouco à frente da cratera, outro buraco. Neste, o processo erosivo é ainda mais evidente.




Enquanto o carro passa, a terra é persistentemente escavada, alargando cada vez mais o espaço destruído. O mato começa a ocupar toda a areia sedimentada. Em contraste a tanta desconsideração pública, a flor "rompe o asfalto", parafraseando Drummond.




Na curva da garagem da Progresso, o poste mantém-se em inclinação. Não surpreenderá caso alguma das contantes quedas de energia em São José provenha daí.

domingo, 10 de abril de 2011

Carreata de Rio Bonito até a Praça

Visando criticar a sensação de descaso que paira em várias localidades de São José do Vale do Rio Preto, muitas já divulgadas neste blog, vale-riopretanos realizaram, no último domingo (10/04/2011), uma manifestação pacífica através de uma carreata partindo do Rio Bonito, limite do município com Petrópolis, até a Praça João Werneck, no Centro da cidade. A carreata, que, de início, parecia limitada a contar com poucos componentes, tornou-se infindamente maior no decorrer do percurso pela Estrada Silveira da Motta, agregando a participação de moradores de todos os bairros. Prova disto é o fato de, enquanto o último veículo passava próximo ao Parque de Exposições, alguns dos primeiros já chegavam à Ponte Branca.





No momento em que transitavam até a Estação, corre o boato de que a carreata seria impedida de chegar ao Centro, o que felizmente não se concretizou. Ao longo do caminho, houve o acompanhamento das viaturas policiais com o intuito de manter a escolta dos veículos.






A chegada até a Praça João Werneck foi anunciada com forte buzinaço pelos primeiros carros. Segundo informações dos participantes, essa carreata foi apenas a primeira de várias.