Seria completamente impossível este blog ignorar o acontecimento que tornou-se símbolo da enchente vale-riopretana. A cidade lamenta não só o perda histórica e cultural de um de seus cartão-postais, como também o prejuízo absurdo contra seus pedestres e motoristas, principalmente os que trabalham ou residem na Santa Fé, agora obrigados a analisar por qual caminho lhes custa andar menos: ir até a Ponte Branca ou até a Ponte Vermelha?
A fantástica artimanha para precaver quem percorre a Rua Paulo Franco Werneck de cair no Rio são galhos de árvore colocados na ex-cabeceira da Ponte.
Há poucos metros, deparamo-nos com as ferragens da Ponte abandonadas no leito do Rio e todo o lixo e matéria orgânica que nela se amontoa.
A própria estrutura da Ponte forma um declive da água que transpassa por ela.
O que mais impressiona não é o aglomerado de folhas, galhos e caules de plantas presos nas ferragens, mas sim o matagal novo nascendo e começando a se alastrar em meio à vegetação morta, o que comprova o tanto tempo em que Ponte permanece neste estado.
A queda das árvores na margem direita do Rio revirou a terra a ponto de, como de praxe, acabar de vez com a calçada neste lado da rua.
A erosão dificulta ainda mais a situação. O barranco formado pela água da enchente acabou criando uma ribanceira, na qual o poste encontra-se em risco de deslizamento e oferece perigo a quem transita pela rua.
O meio-fio neste trecho deixou de existir e o asfalto vai, aos poucos, cedendo.
Agora temos um pinguela! Ipi-ipi... :(
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