Do centro de São José até a Posse, em que estende-se a Estrada Silveira da Motta, as obras de reconstrução seguem praticamente interrompidas. Sabe-se que tal percurso é de responsabilidade do Governo do Estado do Rio. Portanto, atribui-se este fato a razão da lentidão nas reformas. Enquanto o Estado não arca com o conserto, em vários locais, a visão de destruição dos prédios à margem do Rio Preto persiste. O que se vê logo no Km 26 é exatamente o reflexo da negligência contra a população: o tráfego comprometido e o poste despendurado na cratera à beira da Estrada.
A solução tomada ainda limita-se às placas indicando o desvio, enquanto os cabos da fiação elétrica continuam emaranhados no chão.
Há alguns metros, percebe-se a permanência da segunda imagem mais veiculada na mídia acerca da tragédia em São José do Vale do Rio Preto. O que restou da estrutura da casa de Prego, feita em ruínas pelas águas do Rio, continua idêntica à era há três meses atrás, incluindo a churrasqueira e a piscina em perigo de desabamento.
Móveis e restos da construção dividem espaço com a crescente vegetação, comprovando o tempo em que estão sujeitos à ação do sol e da chuva
Pouco mais à frente, a força da enxurada é evidenciada ao nos depararmos até com as ferragens de um carro arrastado à casa de Heliton.
No terreno vizinho à antiga Cemei, a situação não difere muito. De novo, o lixo e o entulho é meramente desprezado no solo. Parece que o lixo amontoado pelos quatro cantos do município de São José do Vale do Rio Preto não é digno de importância. Aliás, em meio à dimensão do caos na cidade, ninguém sabe a prioridade de absolutamente nada.
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