sábado, 9 de abril de 2011

Pinguela de madeira substituindo Ponte Preta

O tema mais comentado pelo município de São José durante a semana foi a construção de uma pinguela no local da antiga Ponte Preta. Ela foi apresentada como alternativa para quem protesta contra não só o fato de ter que caminhar até as Pontes Branca ou Vermelha a fim de atravessar o Rio Preto, como também o prejuízo tido entre os comerciantes da Estação. De qualquer forma, a construção da pinguela começou. Cabos de aço cruzam o Rio até próximo ao orelhão da OI na Rua Paulo Franco Werneck.


Trabalhadores põem as tábuas de madeira para a confecção da pinguela. Segundo declarações na Rádio Ativa, a pinguela custará R$ 14 mil. O valor impressionante foi justificado pela utilização de madeira e cabos de aço de altíssima qualidade. É interessante não descartar a possibilidade de essa madeira ter sido reaproveitada dos próprios destroços de árvores espalhados ao longo da cidade, tal como aconteceu na obra de contenção da curva da Matinha.


Há poucos metros, permanecem abandonadas as ferragens da Ponte Preta no leito do Rio, presa entre destritos e restos de vegetação, tal como já foi exibida em outra postagem deste blog. A única modificação ocorrida nesse cenário refere-se à retirada de uma árvore caída ao lado da Ponte.



Do outro lado do Rio, a destruição de casas na lateral da ex-cabeceira da Ponte também comprova a altura em que a água chegou no dia da enchente. Além disso, percebe-se a quantidade de areia carregada pela enchente até a margem.

 

Há a ameaça entre os vale-riopretanos de arrancar a pinguela, argumentando que deixá-la ser erguida acomodaria o poder público e este ignoraria uma possível reedificação da Ponte Preta ou a construção de qualquer outro meio, de fato, eficiente para atravessar o Rio nesse trecho. Sabe-se, inclusive, a probabilidade de, caso a pinguela seja derrubada, mais nada ser colocado nesse local.



Sobras de materiais de construção empilham-se à margem do Rio. Em meio a esse auê todo, os moradores da reta de Águas Claras, no Km 24 da Estrada Silveira da Motta, continuam ainda sem pinguela. Postarei sobre o assunto em breve.


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