Quem presenciou o estado da Ponte Vermelha após a enchente, compreende o fato de seu corrimão esquerdo ter sido extirpado, tamanha a quantidade de destroços nele acumulados. Contudo, o que é incompreensível é a ausência de qualquer proteção deste lado da Ponte, colocando o pedestre em uma faca de dois gumes: ou é obrigado a andar no meio-fio, ou corre o risco de ganhar um mergulho grátis no Rio Preto.
Entre a cabeceira da Ponte e a rua do Hospital (já exibida no outro post), a situação também é semelhante. Atendendo naturalmente à emergência, foram assentados na curva sacos de polipropileno preenchidos com pó de pedra.
De fato, trata-se de uma fortificação inicial prática. Porém tal eficácia está longe de durar para sempre. Afinal, a água das chuvas, penetrando na areia, levam os sacos ao processo de desgaste e, no futuro, acabarão não resistindo.
E, mais uma vez, percebe-se o quanto as obras nesta margem do Rio estão paradas. Portanto, inexiste até hoje a calçada lingando este lado da rua e a lateral direita da Ponte Vermelha.
Na outra margem, o lixo empilha-se à beira do barranco.
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