Eis que chegamos a outro ponto crítico da situação em São José. Tal como a Ponte Vermelha, sabemos o quanto a Ponte Branca fora depredada pela enchente e por tudo por ela carregado. Novamente, no entanto, lamenta-se o estado em que se encontra parte de sua própria estrutura. A lateral direita de uma de suas cabeceiras, por exemplo, permanece com o aspecto de depósito de lixo e, principalmente, de destroços de vegetação.
No local, também assentado pelos sacos de polipropileno com pó de pedra, não há sequer alguma proteção a fim de evitar que o pedestre caia de uma altura considerável e sofra um acidente. O único provável alerta indicando este risco é dado por um cabo de vassoura fincado na terra
O ápice do descaso chega a ser ridículo. Após a queda de ambos os muros da Ponte, a solução tomada para que o pedestre não despenque no Rio Preto foi preencher o espaço com tela de galinheiro. Genial!
Na outra lateral, a palmeira dependurada está sujeita a um deslizamento a qualquer instante.
Evidentemente, nada se compara ao caos presente na margem seguinte. A enchente não só destruiu o ponto de ônibus, como também consumiu todo o início da Estrada Silveira da Motta. Neste contexto, é complicado diferenciar o que é lixo e o que é terra. Mais complicado ainda é aceitar que esta situação tenha se mantido até agora, prejudicando todos que transitam diariamente por este trecho.
As condições da curva mantêm-se praticamente idênticas às que eram no momento de sua extensão, feita com terra, após a enchente. Os veículos continuam obrigados a passar um de cada vez.
Enquanto isso, a frente da casa de Leka, ameançando um sério desmoronamento, foi promovida a ponto de ônibus.
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